Obscenidades








" Um arrepio espinha abaixo, um susto, um espanto. Sou completamente paralisado pelo que vejo, apenas meu pau duro lateja e minha imaginação dispara tomada pela volúpia e a luxuria das imagens. Que mulher é essa que se apresenta como a Grande Puta, a seguidora da perversa Messalina, leitora de Anais Nin? Quem tem uma imaginação erótica tão refinada a ponto de transformar um colar de pérolas no mais obsceno objeto. Meus olhos acompanham o adorno sobre pele morena, resvalando devagar, talvez provocando uma doce carícia. Ele desce atrevido e se aninha sobre a buceta suculenta e certamente gulosa.
A mão de unhas esmaltadas num vermelho diabólico toca a fruta madura. Talvez ela já tenha introduzido aquele colar em seus orifícios, para que depois um feliz vassalo vá puxando-o lentamente enquanto geme e se contorce de prazer.
A mais escancarada Putaria, temperada pela elegância, pelo apelo erótico e o requinte de uma Cortesã à antiga, daquelas que os aristocratas esperavam de quatro para que lhes montasse em cima. Não vou falar do teu corpo, que merece ser adorado de joelhos. Você sabe muito bem o quanto é gostosa e o poder que exerce sobre os homens. Pois eu sou mais uma feliz vítima deste fascínio. Fazem duas noites que sento à frente do computador e te homenageio com longas punhetas, analisando cada detalhe do teu universo fetichista: meias, sapatos, anéis, pulseiras (faltou o brinco de argolas), botas e calcinhas, minha peça favorita. Você não imagina como fico excitado diante de uma bunda apoteótica como a tua, irresistivelmente decorada por uma calcinha toda delicada, com suas rendas, transparências, bordados e babados." (C.)



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