Sem alarde...

Me ligou, a voz firme, bonita, objetivo, impositivo: me quer em meia hora, quarenta minutos. Sem atrasos.

Corro. Não muito... acabara de sair do banho. Hidratante, perfume, meias.. Um jeito qualquer no cabelo.. Vestido escolhido quase ao acaso, saltos.. Vou...

Ele me espera, postura elegante, enrolado na toalha branca de motel. Corpo em dia, beijo quente, pau em riste, mãos ousadas a me despir. Mas não, vou descendo, afasto-lhe as mãos. De joelhos, afasto a toalha que me atrapalha. Lambo, chupo, mordisco, engulo.. Testo, quero ver o quão fundo alcança em minha garganta. Vamos bem - o tamanho me serve, a rigidez agrada, o gosto adoça.

Caímos na cama, enquanto caem as minhas roupas, sem alarde. A língua, hábil, me penetra.. em seguida, me suga, na intensidade certa. E as mãos.. O saco sem pelos, minha língua se atreve, desço.. Volto. Me aperta a bunda, me aperto toda. Aperto as pernas duras, as coxas firmes, os pelos me arrepiando toda..

Nos vamos, num gozo discreto e tranquilo. Simultâneo. Começamos bem a manhã.

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